23 septembre 2016

Équinoxe



L’équinoxe de septembre oscille entre le 22 et le 23. Cette année il ("équinoxe" est masculin) se produisit le 22. En 2018, ce sera le 23.
Premier anniversaire où ne subsiste que la sensation légère et nostalgique de la fin de l'été et du début de l'automne. 
L'homme de vague est dans nos songes.

Marcel Proust écrivit  Sur la lecture pour préfacer un essai de John Ruskin, Sésame et les lys (Mercure de France, 1906). Il se saisit de l'étude de Ruskin pour se remémorer une journée d'enfance passée à lire Le Capitaine Fracasse, de Théophile Gautier, et exposer ses propres idées sur la lecture ou plutôt faire l'éloge de celle-ci.

"Il n'y a peut-être pas de jours de notre enfance que nous ayons si pleinement vécus que ceux que nous avons cru laisser sans les vivre, ceux que nous avons passés avec un livre préféré", affirme d'emblée Marcel Proust cette préface, avant de s'opposer sur un plan plus théorique au célèbre esthète anglais dont il conteste l'attribution à la lecture du rôle prépondérant de communication spirituelle. 
"C'est donner un trop grand rôle à ce qui n'est qu'une initiation d'en faire une discipline. La lecture est au seuil de la vie spirituelle; elle peut nous y introduire, elle ne la constitue pas (...)
Tant que la lecture est pour nous l'initiatrice dont les clefs magiques nous ouvrent au fond de nous-même la porte des demeures où nous n'aurions pas su pénétrer, son rôle dans notre vie est salutaire. Il devient dangereux au contraire quand, au lieu de nous éveiller à la vie personnelle de l'esprit, la lecture tend à se substituer à elle, quand la vérité ne nous apparaît plus comme un idéal que nous ne pouvons réaliser que par le progrès intime de notre pensée et par l'effort de notre cœur, mais comme une chose matérielle, déposée entre les feuillets des livres comme un miel tout préparé par les autres et que nous n'avons qu'à prendre la peine d'atteindre sur les rayons des bibliothèques et de déguster ensuite passivement dans un parfait repos de corps et d'esprit."


En 1964, l'UNESCO recommanda de n'employer le terme livre que pour des ouvrages comportant au moins 49 pages, pages de couverture non comprises.





















18 avril 2016

Articles et communications de 1971 à 2012





1971

  • A Situação Monetária Internacional (1), in Diário de Lisboa (08.12)
  • A Situação Monetária Internacional (2), in Diário de Lisboa (15.12)



1973

  • O Puzzle Monetário (1), in Diário de Lisboa (20.03)
  • O Puzzle Monetário (2), in Diário de Lisboa (27.03)
  • O Puzzle Monetário (3), in Diário de Lisboa (03.04)
  • O Puzzle Monetário (4), in Diário de Lisboa (24.04)
  • O Puzzle Monetário (5), in Diário de Lisboa (15.05)
  • O Puzzle Monetário (6), in Diário de Lisboa (22.05)
  • O Puzzle Monetário (7), in Diário de Lisboa (05.06)
  • O Puzzle Monetário (8), in Diário de Lisboa (20.03)
  • O Puzzle Monetário (9), in Diário de Lisboa (12.06)

Il existe un projet de publication en livre de cette longue série d'articles.



1974

  • As Reivindicações e a Economia, in Diário de Noticias (06.08)
  • A Política Económica Necessária ou a Quadratura do Circulo in Diário de Noticias (16.08)
  • Bipartidarismo e Pluripartidarismo, in Diário de Noticias (30.08)
  • Os Mistérios do "Deficit", in Diário de Noticias (13.09)
  • Restrições Socialistas e Instabilidade Capitalista – o Desenvolvimento, in Diário de Noticias (31.12)

1975

  • O Adiamento daria à Reacção Possibilidades de se organizar, in Vida Mundial, n°1844 (16.01)

1977

  • Vem ai o Natal... e o FMI, in O Jornal (09.12)

1978

  • A Unidade Europeia e as Questões Monetárias, in O Jornal (27.10)
  • A "Moeda Europeia" renasce das Cinzas, in O Jornal (03.11)


1979

  • A Questão Agrícola, in Diário de Noticias (09.07)
  • A Política Agrícola comum, in ? (?.08)


1980

  • As Sociedades Transnacionais e os Estados (conferencia proferida no Instituto dos altos Estudos Militares (09.03)
  • As Multinacionais e as Nações, in Diário de Noticias (02.06)
  • A Evolução Recente das Multinacionais, in Diário de Noticias (09.06)
  • A Evolução Multinacional modifica-se nos Anos Setenta, in ? (?.06)
  • Estados e Multinacionais : Clima de Tréguas, in Diário de Noticias (30.06)
  • Os Estados contra as Multinacionais, in Diário de Noticias (?.07)
  • Empresa Transnacional - Poder e Livre Cambismo, in Tempo (sans date)


1981

  • Reflexão sobre a Adesão de Portugal à CEE – A distancia da Europa, in Tempo (26.02)
  • Reflexão sobre a Adesão de Portugal à CEE – Pobre, Trabalhador Agrícola, Maior de 50 Anos, in Tempo (12.03)
  • Industria Portuguesa e a Integração Europeia – As Forças do Candidato, in Tempo (26.03)
  • Reflexão sobre a Adesão de Portugal à CEE – A Crise Económica em Sectores Industriais, in Tempo (16.04)
  • Empresa Transnacional - Pax Americana, in Tempo (?.?)
  • (sans date) A Trégua Multinacional (1) : As Multinacionais e as Nações, no Instituto da Defesa Nacional
  • (sans date) A Trégua Multinacional (2) : Evolução Multinacional nos Anos Recentes, no Instituto da Defesa Nacional
  • (sans date) A Trégua Multinacional (3) : Uma mudança de grande Significado, no Instituto da Defesa Nacional
  • (sans date) A Trégua Multinacional (4) : Os Estados contra as Multinacionais, no Instituto da Defesa Nacional
  • (sans date) A Trégua Multinacional (5) : O Camelo pelo Buraco da Agulha, no Instituto da Defesa Nacional


1986

  • Da Bomba Atómica à Defesa Especial, in Século (07.11)
  • Conflito e Cumplicidade, in Século (25.11)


1987

  • D. Sebastião em Bruxelas, in Século (16.01)
  • A Questão Agrícola, in Século (28.01)
  • A CEE que nos convém, in Século (10.02)


1991

  • Burocracia : de Weber à "Public Choice" in (Seminário ?) Burocracia – Que Problemas, que Respostas (16/17.05)


1994

  • Cataláxia em Caricatura, in Diário de Noticias (19.12)


1996

  • A Quimera do Euro (1), in Diário de Noticias (15.06)
  • O Euro é uma Aventura Próxima da Irresponsabilidade, in Semanário Económico (26.07)
  • Carta ao João Cesar das Neves a propósito de "Economia do Zé do Telhado". Não parece ter sido publicada esta carta aberta (18.09)


1997

  • Professores de Coimbra, in "Meu Caro DN", Diário de Noticias (04.02)
  • Imitação de Kipling ou o Decálogo da (Má) União, in Cartas ao Director, Público (24.02)

  • Cinco Fascínios, in "Meu Caro DN", Diário de Noticias (14.03)
  • O Peso de Maastricht, in "Meu Caro DN", Diário de Noticias (30.04)
  • Equívocos e Paradoxos do "Pensamento Único" (I, II, III, IV), in Tribuna de ? (fin 1997 ?)


    1998

    • A Medicina : uma Profissão... "pas comme les autres" !, "conversa" para os caloiros de Medicina na abertura das aulas do ano lectivo 1998-1999
    • E se a bolsa de Nova Iorque se engasgar ?, entrevista no Diário de Noticias (29.11)


    2000

    • Não há Mercado no Petróleo, entrevista no Diário de Noticias (04.09)


    2001

    • A "Real Politik" do Euro, in Meridionalia, revista do pôlo de Beja da Universidade Moderna, p. 251 (février).
    • Trinta Mil Genes, só ?, in Diário de Noticias (04.03)

    • Tribuna - Génios do Futebol, in Diário de Noticias (18.03)
    • Argumentos - Detectives e Assassinos, in Diário de Noticias (11.05)
    • Genoma, Vida Eterna e Impostura, não parece ter sido publicado, mandado ao DN (12.05)
    • Argumentos - A Faísca, in Diário de Noticias (23.05)
    • Argumentos – Pegadas de Protagonistas, in Diário de Noticias (07.08)
    • Protagonistas da Convulsão - Os Árabes, in Diário de Noticias (?.08 ?)
    • Petróleo e Terror, in Diário de Noticias (21.10)
    • O Vento e o Senso Comum, in Diário de Noticias (?.12)


    2002

    • Os Pais das Piores das Bombas, in "Meu Caro DN", Diário de Noticias (10.08)

    2003


    Dossier publicado in História - Ano XXV (III série), nº 60 (Outubro 2003), p. 16-40


    2005

    • Gulbenkian era um Genial Negociador, entrevista no Diário de Noticias (20.07)
    • Energia Nuclear : o Regresso, in Semanário (29.07)



    2010

    • Exercício de "Real Politik" – A Integraçao Europeia e o Euro, "lição jubilar" (27.10) publicada depois in Estudos em Homenagem ao Prof. Dr J. Gomes Canotilho (2012)



    2012

    • Petróleo, Politica e Historia (1948 – 2011), comunicação no ciclo "Diálogos e Expectativas – do Frenesi à conversa" na Fundação Oriente (??.03)

    Sans date

    Vicio, Irreflexão, Hipocondria e o "Financiamento da Saúde" (não parece ter sido publicado)




    11 avril 2016

    2 ou 3 pontos biograficos


    Pelo menos gostava dele nesta foto


    Francisco Corrêa Guedes nasceu em Lisboa em 1934, no domingo 23 de Setembro, enquanto o sol atravessava o plano equatorial da Terra, mudando de hemisfério celeste.
    No equinócio (aequus, "igual" e nox, "noite") entra-se no Outono. Em França, durante os 12 anos que durou o calendário republicano este dia foi o primeiro do ano.
    Em 1957 FCG termina o curso de Engenharia Civil no IST e no ano seguinte embarca para Angola, Cuchi, tendo como missão a construcção de estradas e de pontes para o caminho-de-ferro que vinha de Lubango, então Sá da Bandeira.
    Em 1961, de novo em Lisboa, exerce actividade liberal. Passa dois anos em Espanha a calcular barragens. Volta a Angola em 1969 para construir uma estrada. Por ela fugirão para a Namibia os que conseguem salvar pele e património.
    De regresso a Portugal, entra na Shell Portuguesa como adjunto da administração. Em 1974 conclui o 5º ano de Economia no ISE (actual ISEG). Depois desencadeiam-se episódicos cargos na Administração Pública, de Presidente do Fundo de Fomento de Exportação (1974-75) a Secretaria de Estado do IV Governo Constitucional (1978-79), passando por um ano e meio em Teerão como conselheiro comercial da Embaixada de Portugal (1975-77) e um regresso à Shell (1077-78), desta vez no departamento de relações exteriores.
    Na década de 70, este "leitor insaciável"e atraído pela complexidade começa a publicar livros e artigos em jornais diários, semanais e revistas.Em 1984, com alguns professores da (ex) Universidade Livre, é fundador da Cooperativa de Ensino Universitário que criou a Universidade Autónoma de Lisboa, sendo Director Executivo até 1990. É na UAL que se doutorou em Economia (1998) e ensinou Economia e Finanças Internacionais.
    Morreu em Lisboa, na tarde do dia 27 de Fevereiro de 2016.
     

    Havia muito que pensava ser isto o melhor que lhe podia acontecer.